Felizmente, nunca houve tantas ferramentas disponíveis para mudar o modo como trabalhamos e, consequentemente, como vivemos. E as transformações estão acontecendo. A crise despedaçou companhias gigantes tidas até então como modelos de administração. Em vez de grandes conglomerados, o futuro será povoado de empresas menores reunidas em torno de projetos em comum. Os próximos anos também vão consolidar mudanças que vêm acontecendo há algum tempo: a busca pela qualidade de vida, a preocupação com o meio ambiente, e a vontade de nos realizarmos como pessoas também em nossos trabalhos. "Falamos tanto em desperdício de recursos naturais e energia, mas e quanto ao desperdício de talentos?", diz o filósofo e ensaísta suíço Alain de Botton em seu novo livro The Pleasures and Sorrows of Works (Os prazeres e as dores do trabalho, ainda inédito no Brasil).Trecho da matéria da revista Galileu sobre o futuro do trabalho. Para começar, o texto recomenda: esqueça essa história de emprego.
Muitas características apontadas pela publicação já são realidade. Trabalho como freelancer em projetos de comunicação há mais de seis anos, prestando inclusive consultoria de comunicação e realizando trabalhos jornalísticos sem "respeitar" fronteiras geográficas.
É uma atuação colaborativa, envolvendo pessoas que nem se conhecem pessoalmente. Mesmo localmente, você desenvolve projetos que unem várias áreas de uma empresa. Ou seja, o conhecimento não está represado, deve aceitar boas ideais dos segmentos mais distintos.
Evidentemente, a tendência ainda é mais presente nos segmentos da chamada economia criativa (publicidade, artes, jornalismo etc.). Mas a revolução que a internet está causando em algumas profissões ainda está na sua fase embrionária. Há quem preveja que o custo da educação, no futuro, será próximo a zero.